Tema: Pela tradição familiar podemos
formar cidadãos de princípios
Justificativa
A família é a primeira escola que o ser humano frequenta.
Ela é responsável por apresentar-lhes a educação que lhes será útil para a vida
em comunidade.
Portanto
a família não deve esquecer seu importante papel na formação de uma criança. Para
reforçar esses valores faz-se necessário trabalhar na escola esta temática.
Objetivo
Lembrar a comunidade escolar, através de uma
dramatização, a importância da família na formação dos princípios de nossos
alunos.
Público
alvo
Alunos da 8ª série da Escola Municipal Epifânio Melo e
Comunidade escolar.
Metodologia
- Conversar com a turma da 8ª série sobre
relacionamento familia.
- Apresentar a turma o texto “A bolsinha, a bolsa e a bolsona” de Rosane Pamplona.
- Selecionar os alunos para apresentação;
- Ensaiar com os alunos o texto proposto;
- Explicar para a turma a mensagem passada
pelo texto;
- Gravar o texto a ser dramatizado;
Recursos
Xerox,
livros, papéis e outros.
Avaliação
A avaliação partirá da participação
e interesse do aluno pela temática e dinâmica proposta.
“A
bolsinha, a bolsa e a bolsona”
Rosane Pamplon
Um
menino ia passear na cidade grande pela primeira vez. O pai recomendou:
-
Filho, tome o dinheiro para o trem, mas guarde-o sempre nesta bolsinha. Só tire
da bolsinha as notas que precisar e nunca a deixe aberta! Tome bastante cuidado
na cidade grande!
O
menino guardou bem aquelas palavras e foi se despedir da mãe. A mãe achou que a
bolsinha não era segura. Pegou outra, maior, e ensinou ao garoto:
-
Meu filho, leve a bolsinha de dinheiro sempre dentro desta bolsa. E nunca a
deixe aberta! Cuidado! Você nunca foi para a cidade grande. Lá é bem diferente
daqui do campo.
O
menino foi se despedir da avó. A avó, mais precavida, achou melhor lhe dar uma
bolsa maior ainda. E explicou:
-
Meu neto, ponha sempre a bolsa com a bolsinha dentro desta bolsona. E nunca a
deixe aberta! Tome cuidado! A cidade grande é bem movimentada e você não está
acostumado com isso...
O
menino ouviu tudo com atenção e foi embora pegar o trem. Chegando ao guichê,
abriu a bolsona e tirou dela a bolsa. Fechou a bolsona e abriu a bolsa. Tirou a
bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona.
Então, abriu a bolsinha, tirou uma nota de dez reais e fechou a bolsinha. Abriu
a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, guardou a bolsinha,
fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona. Só então,
deu o dinheiro para o funcionário do guichê. Mas, este não quis lhe dar a
passagem.
-
O valor da passagem de trem é 12 reais, rapazinho.
O
menino, então, abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa,
tirou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a
bolsona, abriu a bolsinha, tirou mais uma nota de dez, fechou a bolsinha. Daí
abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, guardou a
bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa e fechou a bolsona.
Deu a outra nota para o funcionário, que lhe devolveu o troco.
Para
guardar o troco, o menino abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona,
abriu a bolsa, tirou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a
bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsinha, guardou o dinheiro, fechou a
bolsinha, abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa,
porém, antes que ele guardasse a bolsinha na bolsa, fechasse a bolsa, abrisse a
bolsona, guardasse a bolsa na bolsona e fechasse a bolsona, o trem passou e
ele... perdeu o trem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada! Lerei com carinho.