terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma amizade especial

Soneto do amigo


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Um comentário:

  1. Muito lindo o Soneto do amigo...
    Muito obrigada pelo teu carinho vc sempre vc ta no meu s2..

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Obrigada! Lerei com carinho.